LET'S ROCKLaure Beccuau, a procuradora de Paris, revelou esta quinta-feira, 30 de outubro, que foram detidos cinco novos suspeitos que poderão ter estado envolvidos no mediático assalto ao Museu do Louvre. As detenções ocorreram na capital francesa e na região metropolitana, especificamente na zona de Seine-Saint-Denis. A polícia prendeu os suspeitos por volta das 21 horas desta quarta-feira, 29.
“Um deles era um dos alvos dos investigadores, pois tínhamos vestígios de ADN que, na nossa opinião, o ligavam ao roubo cometido”, disse Laure Beccuau em entrevista à rádio “RTL”.
Não foram reveladas informações sobre os restantes detidos. Sabe-se, contudo, que os investigadores estão “determinados” em recuperar as jóias, o que ainda não conseguiram fazer. Para isso, as autoridades estão a colaborar com o Gabinete Central de Luta contra o Tráfico de Bens Culturais, que “está a examinar todo o mercado legal de obras de arte”.
O assalto aconteceu pelas 9h30, de 19 de outubro. Os ladrões entraram por uma zona lateral do Louvre, junto ao rio Sena, onde estavam a ser realizadas obras. Conseguiram passar a segurança ao utilizar um elevador de carga que os levou diretamente à sala Apollo, onde estava exposta a coleção de joias.
Dois elementos do grupo invadiram o museu, partiram janelas e roubaram nove peças, incluindo um colar, um broche e uma tiara. O maior diamante da coleção acabou por não ser levado do Louvre. O terceiro cúmplice ficou no exterior a vigiar o edifício. No final, os três suspeitos fugiram numa scooter.
O golpe só foi possível ser realizado em plena luz do dia porque a câmara de videovigilância instalada junto da janela por onde entraram os ladrões funciona apenas para um dos lados do edifício do Louvre. Segundo a direção do museu, aquela área estava desprotegida porque ainda não tinha sido equipada com novos sistemas de alerta, devido à antiguidade da construção.
Leia o artigo da NiT para conhecer o que já se sabia sobre outros dois suspeitos que foram detidos anteriormente.
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