Muitos talvez ainda não conheçam a Tarte D. Isabel, mas quem já provou, ficou fiel a esta doce tentação. Além de ser uma proposta que pode acompanhar um lanche ou destacar-se como sobremesa numa refeição familiar, a tarte destaca-se também como exemplo de criatividade na reinvenção da doçaria tradicional.
Criada pela chef Sílvia Baptista em 2013, a iguaria ganhou notoriedade em 2018 ao vencer o Festival da Abóbora na Lourinhã, um marco que consolidou a sua posição como ícone da doçaria local.
“A tarte foi desenvolvida para o festival e, a partir daí, nunca mais deixei de a fazer”, explicou a chef à New in Oeste. Atualmente, é produzida num atelier familiar. localizado na garrafeira da Lourinhã. Ali, Sílvia transforma ingredientes simples em criações de excelência, com destaque para a utilização de pevides de abóbora.
Este ingrediente, pouco comum na pastelaria Doce Lourinhã, onde é criada e comercializada, confere-lhe uma identidade que alia sabores subtis a texturas marcantes, um reflexo da ligação à terra e da valorização de elementos sustentáveis. Sendo a abóbora um ingrediente característico da agricultura local, a tarte reflete a ligação entre a tradição de cultivo e a inovação gastronómica.
Mais do que uma sobremesa, a tarte é uma homenagem a Isabel Mateus, figura fundamental na valorização do património cultural e paleontológico da Lourinhã. Foi ela a fundadora do GEAL — Museu da Lourinhã, determinante para transformar a vila na “Capital dos Dinossauros”, promovendo a investigação científica e a preservação dos fósseis da região.
A Tarte D. Isabel está disponível por 16€ no formato normal e em miniaturas embaladas em latinhas que podem conter duas, quatro ou seis unidades, com preços de 7,90€, 13,50€ e 18,50€, respetivamente. Esta versatilidade agrada tanto a quem procura uma experiência individual como a quem deseja partilhar a iguaria em ocasiões especiais.
A Doce Lourinhã tem, no entanto, outras propostas que pretendem ressaltar o que a região tem de bom. A Torta Catela, por exemplo, celebra o legado de João Pedro Catela, presidente da Adega Cooperativa da Lourinhã desde 1996, e valorização da aguardente local, reconhecida nacional e internacionalmente. A sobremesa, com um preço de 19€, é feita de pão-de-ló de chocolate, perfumado com Aguardente DOC Lourinhã, recheada com creme de café e coberta com merengue italiano queimado.
Por sua vez, o Bombom Mimossauro é uma criação gastronómica que celebra a riqueza paleontológica da Lourinhã. Inspirado nos dinossauros cujos fósseis foram descobertos na região, combina chocolate, menta e Aguardente DOC Lourinhã. O recheio de menta proporciona frescura marcante, contrastando com a intensidade do chocolate, enquanto a aguardente eleva os aromas e sabores, ligando a criação ao património cultural e científico local. Cada bombom tem o preço de 2€.
Pode também provar o Bombom “O Beijo da Loba”, que recorda um episódio marcante da memória coletiva da Lourinhã. Esta iguaria combina chocolate, framboesa e Aguardente DOC Lourinhã, simbolizando o mistério e a intensidade da história da “Loba da Lourinhã”. O recheio de framboesa confere acidez equilibrada, enquanto a aguardente aporta sofisticação ao sabor.
Para encomendas ou mais informações, pode visitar o atelier na garrafeira da Lourinhã ou contactar através do número 912 196 569.
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